INTRODUÇÃO
O transtorno bipolar do humor, também conhecido como distúrbio bipolar, é uma doença caracterizada por episódios repetidos, ou alternados, de mania e depressão. Uma pessoa com transtorno bipolar está sujeita a episódios de extrema alegria, euforia e humor excessivamente elevado (mania), e também a episódios de humor muito baixo e desespero (depressão). Entre os episódios, é comum que passe por períodos de normalidade.
Deve-se ter em conta que este distúrbio não consiste apenas de meros "altos e baixos". Altos e baixos são experimentados por praticamente qualquer pessoa, e não constituem um distúrbio. As mudanças de humor do distúrbio bipolar são mais extremas e mais duradouras que aquelas experimentadas pelas demais pessoas. Quando tanto a depressão quanto a mania são mais leves mas mais duradouras o transtorno passa a ser classificadas como ciclotimia.
O doente de distúrbio bipolar era também comumente chamado de "maníaco-depressivo", entretanto, este uso não é um termo usado atualmente entre os psiquiatras, que padronizaram o uso de Kraepelin do termo depressão maníaca para descrever o espectro bipolar como um todo, que inclui tanto o distúrbio bipolar como a depressão; eles agora utilizam distúrbio bipolar para descrever a forma bipolar da depressão maníaca.
A natureza e duração dos episódios variam grandemente de uma pessoa para outra, tanto em intensidade quanto em duração. No caso grave, pode haver risco pessoal e material.
O transtorno bipolar mexe com o temperamento das pessoas e faz vítimas entre anônimos e famosos. Conheça os sintomas e os tratamentos existentes
Como categorizado pelo DSM-IV e pelo CID-10, o transtorno bipolar ou distúrbio bipolar é uma forma de transtorno de humor caracterizado pela variação extrema do humor entre uma fase maníaca ou hipomaníaca[1], que são estágios diferentes pela gradação dos seus sintomas, hiperatividade física e mental, e uma fase de depressão, inibição, lentidão para conceber e realizar ideias, e ansiedade ou tristeza. Juntos estes sintomas são comumente conhecidos como depressão maníaca[
A depressão maníaca foi inicialmente descrita em fins do século XIX pelo psiquiatra Emil Kraepelin, que publicou seu conhecimento da doença em seu Textbook of Psychiatry. Existem várias variações do distúrbio bipolar:
• TIPO I: Predomínio da fase maniaca com depressão mais leve (distimia).
• TIPO II: Predomínio da fase depressiva com mania mais leve (hipomania).
• MISTA: Quando os episódios possuem várias características tanto de mania quanto de depressão simultaneamente.
• CICLOS RÁPIDOS: Quando os episódios variações humor duram menos de uma semana.
• CICLOTIMIA: Os sintomas são persistentes por pelo menos dois anos, períodos em que sintomas de hipomania são leves e depressão ou distimia não são tão profundos para ser qualificados como Depressão maior.
Prevalência
Seguindo os critérios médicos, o número de diagnósticos ficou entre 0,5% a 2,2% da população, para transtorno bipolar tanto tipo I quanto tipo II. Já seguindo um conceito de espectro bipolar mais amplo, ampliando seus limiares, as estimativas sobem para 5% a 8% da população. Não foram encontradas diferenças significativas na prevalência entre homens e mulheres na maioria dos estudos nem entre classes sociais, porém foi mais comum em solteiros e divorciados, provavelmente como consequência da doença.[8] Em um estudo porém, foi consideravelmente (1,5:1) mais comum em mulheres.
A doença pode se manifestar em crianças, porém talvez pela dificuldade em identificá-la, o primeiro episódio costuma ser identificado em adolescentes e jovens adultos, por volta dos 15 a 25 anos.
A prevalência em crianças e adolescentes é de cerca de 1% de diagnósticos e de cerca de 7,2% identificadas usando conceitos mais amplos.
Característica
No transtorno bipolar as mudanças de humor duram pelo menos uma semana, podendo durar meses. Porém existem casos de ciclagem mais rápida.
O paciente com bipolaridade pode chegar ao extremo da depressão ao tentar suicídio e, no outro extremo, a euforia de tentar escrever um livro num só dia, por exemplo.
Equivocada é a ideia de que a bipolaridade seria estar hiper contente pela manhã, triste à noite e com um sentimento médio à tarde. Tal ideia não traduz a bipolaridade. Na verdade a bipolaridade pode vir a se manifestar nos dois pólos da doença: depressão e mania. Hoje há remédios de última geração que controlam com sucesso qualquer alteração de humor para esses dois pólos da doença.
O transtorno bipolar é a patologia do eixo I mais associada ao uso indevido de substâncias psicoativas. Entre 60% a 85% dos portadores de TBH abusam de álcool alguma vez ao longo da vida.
Antigamente, ela era chamada de psicose maníaco-depressiva. Hoje, os médicos dizem apenas "transtorno bipolar". O humor de quem sofre desse mal se alterna entre dois polos: da euforia extrema à tristeza absoluta - daí vem esse nome.
O problema costuma surgir por volta dos 24 anos, mas também pode se manifestar em crianças e adolescentes.
Os principais sintomas
Fase da euforia
. Alegria exagerada
. Agitação física e mental
. Sensação de ter poderes especiais
. Ideias grandiosas
. Aumento do desejo sexual
. Insônia
Fase da depressão
. Tristeza, irritabilidade
. Perda ou aumento de apetite
. Dificuldade de concentração
. Pensamento de morte ou suicídio
Origem
Tem causas genéticas, mas ainda pouco esclarecidas pela ciência. Em casos de estresse ou uso de drogas, aumentam os riscos de a doença se manifestar.
Diagnóstico
Se você acha que alguém é bipolar, observe se a pessoa apresenta mais de três dos sintomas descritos ao lado. "Eles devem se repetir por, no mínimo, uma semana", diz a psicóloga. De acordo com Miriam, a doença deve ser avaliada por um psiquiatra. Esse profissional investigará todos os sintomas do paciente. "Não há nenhum exame físico ou laboratorial que auxilie o diagnóstico", afirma.
Tratamento
O psiquiatra pode receitar um antidepressivo para diminuir os sintomas impulsivos e as mudanças de humor. Medicamentos antipsicóticos são prescritos para aliviar a sensação de obsessão. O Sistema Único de Saúde (SUS) realiza gratuitamente o tratamento da doença. Basta procurar o posto de saúde mais próximo.
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